XÔ, INVEJA!

domingo, 19 de dezembro de 2010 |

O INVEJOSO EM AÇÃO

O invejoso não suporta ver uma pessoa invadir espaços que ele, em sua santa indolência, deixou de ocupar por pura incompetência e comodismo. Se sente atingido, usurpado e se agarra, com unhas e dentes, ao espaço que ele acha que é seu e somente seu.

O invejoso passa para o boicote, vai minando com fofocas e pequenas atitudes estrategicamente montadas, a fim de destruir o trabalho realizado por outros.. Quer provar, ao menos para si mesmo, que o espaço é dele, e somente dele.

Inveja: tristeza pelo bem alheio ou alegria pelo mal do outro?

A inveja não é só tristeza pelo bem alheio, mas alegria pelo mal do outro. É um sentimento de inferioridade, fruto da comparação que fazemos entre nós e o outro em algum aspecto específico: ou nas posses materiais, na casa, no carro, na roupa, no dinheiro ou nas suas qualidades psicológicas, morais, físicas, sociais ou espirituais. Ao nos sentirmos menores do que os outros, nos aumentamos, nos vangloriamos, nos enaltecemos para evitar o mal-estar do desequilíbrio. Falamos excessivamente bem das nossas próprias coisas e, ao mesmo tempo, procuramos diminuir o outro através de crítica.

Quando criticamos alguém, quando diminuímos, ofendemos, quando temos necessidade de falar mal de alguém, provavelmente estamos nos sentindo inferiores a ele. A inveja é a incapacidade de ver a luz das outras pessoas, a alegria, o brilho, a luminosidade de alguém, seja em que aspecto for, porque na verdade, não se percebe ter essa mesma luz.

O que há de negativo na inveja é a rejeição em algum momento do seu próprio tamanho, a sua incapacidade de acreditar ser capaz de também conseguir.










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